Como saber se estou consumindo um bom azeite?

Como saber se estou consumindo um bom azeite?

Diversos fatores devem ser levados em consideração ao escolher um bom azeite de oliva. Inclusive o gosto pessoal. Muitas pessoas preferem azeites mais intensos e outras, azeites mais suaves, com sabor mais frutado.

Este post explica porque um dos erros mais comuns é pensar somente na acidez na hora de escolher seu azeite.

O que deve ser levado em conta na hora de escolher um bom azeite?

Tipo de azeite

Todos os azeites de oliva têm como matéria-prima a azeitona. O que os diferencia é o número de etapas de refinamento pelas quais passam.

Existem 3 tipos de Azeites.

Azeite de Oliva ou Tipo Único: é um tipo de óleo que mistura um azeite refinado (alterado quimicamente e sem cor, sabor ou aroma) com um azeite de oliva virgem ou azeite extra virgem. De um ponto de vista organoléptico e de saúde, é o de pior qualidade de azeite. Este produto não possui  vitaminas e nem antioxidantes e deve ser utilizado apenas para cozinhar, como frituras em altas temperaturas devido a sua estabilidade.

Azeite Virgem: é obtido diretamente de azeitonas, utilizando processos mecânicos de lavagem, decantação, centrifugação e decantado. Em se tratando de propriedades organolépticas e nutricionais, ele contém antioxidantes e vitaminas, porém não deve ser consumido cru. Quimicamente falando sua acidez pode subir para até 2%, mas isso é imperceptível ao paladar. O que conseguiremos identificar aqui é algum tipo de defeito no sabor ou aroma que o Azeite traz desde a sua produção, e que o desqualifica como extravirgem.  Entre os defeitos estará, principalmente, a oxidação do produto. Ele não tem benefício nenhum para a nossa saúde como o Azeite ExtraVirgem, portanto o seu consumo CRU não é indicado. Além do mais é um tipo de azeite mais fácil de falsificar.

Azeite Extravirgem: Definitivamente é o melhor óleo, desde que as propriedades organolépticas e nutricionais das azeitonas permaneçam completamente intactas, ou seja, sem defeitos no aroma e sabor. Quimicamente falando, o seu grau de acidez deve ser menor ou igual a 0,8%. Este é o melhor Azeite por possuir muitas propriedades nutricionais. Ele também pode ser utilizado na cozinha, pois o ponto de fumaça do azeite extravirgem varia de 180º a 220º graus.

Os Azeites Extravirgem 

Para que um azeite seja considerado extravirgem, além dos parâmetros químicos, que são comprovados em laboratório, como acidez e índice de peróxidos, 3 características sensoriais devem estar presentes. São elas:

frutado, que pode ser verde ou maduro, amargor e a picância. Estes três fatores podem ter sua intensidade suave, média ou intensa.

O processo de produção do azeite de oliva extra virgem está diretamente relacionado com essas características: Se as azeitonas foram colhidas verdes ou “ao ponto”, quando começam a aparecer pontos ou partes mais roxeadas,  permanece no fruto o gosto amargo das azeitonas. O frutado do azeite é percebido pelo sentido do olfato, e é um lembrete para uma fruta saudável e fresca, sendo algo que devemos reconhecer e valorizar. Existem azeites produzidos com olivas mais maduras que tem como característica um sabor mais adocicado e suave, adquirindo uma textura mais delicada.

Conservação

Azeite de oliva deve ser conservado loge da luz, do ar e altas temperaturas, por isso é recomendado, armazená-lo em um local fresco e seco, longe da luz e calor. A melhor embalagem é de vidro escuro, que ajuda a manter as propriedades do azeite de oliva, prevenindo a sua oxidação e deterioração.

Quanto mais fresco, melhor!

Ao contrário dos vinhos, o Azeite de Oliva quanto mais novo melhor. Procure sempre consumir azeites frescos, produzidos no mesmo ano que está sendo consumido.

Outra característica importante de um azeite extravirgem é que ele não viaja bem. Quanto maior a distância pela qual ele for transportado, maior o tempo em que ele fica exposto a luz e calor, que desencadeiam sua deterioração. Portanto, prefira azeites que tenham sido produzidos o mais perto possível de você. O Brasil está produzindo azeites espetaculares!

Muito importante!!!

Um azeite de oliva extravirgem genuíno não apresenta defeitos no seu aroma e sabor. Quando você provar um azeite, verifique que ele tem consistência fluida e gosto agradável. Com aroma que remeta ao verde, grama ou ervas recém cortadas.

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Qual a acidez do azeite Gamarra?

Qual a acidez do azeite Gamarra?

Esta é uma das perguntas que mais recebemos e vale a pena investir alguns minutos para entender um pouco mais sobre esse assunto.

 

Pasmem, mas a acidez de um azeite não é um fator determinante na boa qualidade deste produto. É sim um dos parâmetros a ser considerado na hora de escolher seu azeite, mas é de longe o mais importante.

Levar em conta somente a acidez do azeite é um erro muito comum. É importante compreender que a acidez não é um fator determinante na qualidade do azeite.
A acidez é um parâmetro químico. Demonstra que todas as etapas do processo produtivo do azeite, da colheita até o seu envase, foram realizadas de maneira adequada, atendendo todos os parâmetros de qualidade.
Pasmem mais uma vez! 

A acidez do azeite é imperceptível ao paladar.

Não está vinculada ao PH, mais ácido ou menos ácido, como nos vinagres. O parâmetro da acidez de um azeite nos dá informações sobre a quantidade de ácidos graxos livres que estão presentes no óleo.

Para azeites extravirgem a acidez máxima é de 0,8%, enquanto para azeites virgens, o valor máximo é de 2%. Para saber qual a acidez de um azeite é preciso fazer uma análise química, em laboratório.

O que é a acidez do azeite de oliva?

O azeite de oliva é o óleo provindo unicamente do fruto da Oliveira (Olea europaea L.), por processos mecânicos ou outros meios físicos, em condições térmicas adequadas, que não produzam alteração do óleo, e que não haja outro tratamento além da lavagem, decantação, centrifugação e filtragem.

O azeite é gerado naturalmente dentro das azeitonas. Analisando quimicamente as suas propriedades, o azeite de oliva consiste de triglicerídeos, que são moléculas formadas por três ácidos graxos ligados a um glicerol.

As moléculas de triacilgliceróis são susceptíveis a dois tipos de degradação, a hidrólise (quebra das ligações) e a oxidação . A hidrólise é causada naturalmente  pela água presente nas azeitonas e consequentemente no azeite. As enzimas hidrolíticas atuam nas ligações entre os ácidos graxos e o glicerol, promovendo a quebra das ligações e liberando ácidos graxos livres.

O grau da acidez dos azeites de oliva mede a quantidade de ácidos graxos livres contidos no azeite, ou seja, a quantidade de ácidos graxos que foram liberados/rompidos da molécula de glicerol. Em outras palavras, é um dos parâmetros que permite entender sobre o grau de degradação do azeite.

Por isso dizemos que quanto mais novo o azeite, melhor, pois o processo de degradação está bem no início.

Se você ainda está curioso para saber a acidez do azeite Gamarra, na última análise , a  acidez estava 0,1 %.

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Leia também o post Como saber se estou consumindo um bom azeite?

Azeite Gamarra recebe visita de Maíra Lemos

Azeite Gamarra recebe visita de Maíra Lemos

Reportagem por Maíra Lemos

De onde é que vem o azeite?

No Brasil, produzimos azeites espetaculares, no Sul e no Sudeste! E mais da metade da produção do Sudeste vem de Minas Gerais! Visitamos alguns produtores para mostrar “de onde é que vem” essa qualidade toda! Sabia que, quanto mais jovem o azeite, melhor?!

Visitamos alguns produtores para mostrar “de onde é que vem” essa qualidade toda! Sabia que, quanto mais jovem o azeite, melhor?!

Quem diria que o azeite produzido aqui pertinho da gente, no Brasil mesmo, nas regiões Sul e Sudeste, pode nos proporcionar mais qualidade do que os habituais portugueses, espanhóis e gregos, tão famosos, que vem de longe.

Sorvete com azeite? Conheça essa delicia!

Sorvete com azeite? Conheça essa delicia!

Quem ouve falar em azeite geralmente pensa em saladas, pizzas ou até bacalhau, comidas que tipicamente têm o sabor enriquecido pela iguaria. Combinar sorvete de massa no sabor baunilha ou creme com… azeite! Uma maravilhosa combinação que os   brasileiros estão começando a conhecer . O Azeite harmonizado  com Limão Siciliano Gamarra é ideal para essa deliciosa mistura.

 

“Normalmente às pessoas associam os azeites a pratos salgados. Mesmo os cítricos costumam ser pensados com saladas, mas é cada vez maior o número de apreciadores de doces que descobre e se delicia com a opção do azeite com eles: é o caso do sorvete com azeite de limão siciliano Gamarra ”, diz Breno Monteiro, engenheiro de alimentos dos Olivais Gamarra, acrescentando que a linha de azeites é produzida aqui no Brasil, bem pertinho, no município de Baependi, Minas Gerais.

 

O azeite de limão, tradicionalmente consumido com verduras e legumes ou mesmo sobre um gostoso carpaccio, pode ser apreciado como cobertura de sorvete. “Outra opção para quem gosta de doce é adicionar filetes deste mesmo azeite com bolos, saladas de fruta, morango, amoras ou ainda com biscoitos italianos como o biscotti”, conta.

Azeite é saúde

A nutricionista Lígia Mittestainer conta que os azeites são ricos em gorduras monosaturadas, o que faz com que o consumo deles reduza o mal colesterol (LDL). “Também no azeite há substâncias chamadas polifenóis, que são antioxidantes e combatem os radicais livres. Com isso, retardam o envelhecimento e previnem doenças degenerativas, como o câncer”, afirma.

 

Lígia acrescenta ainda que o consumo diário de azeite reduz a pressão arterial e atua no controle de diabetes. “O ideal é que se consuma cerca de 15 ml ao dia, o que é equivalente a duas colheres de sopa.

Avaliadora grega ensina como identificar o melhor azeite para a saúde

Avaliadora grega ensina como identificar o melhor azeite para a saúde

Especialista diz que Ilha de Creta produz 95% de azeite extra virgem. Avaliadora explica detalhes do azeite que o consumidor deve saber avaliar.

Uma floresta de oliveiras cobre a maior parte da ilha. Com os ventos da primavera, as árvores parecem dançar. É quase impossível separar a história da Grécia da história do azeite de oliva. As duas andam meio entrelaçadas, sempre juntas. A prova disso é uma oliveira, a mais antiga da ilha de Creta, ela tem nada menos do que 3 mil anos de vida. O tronco vai engrossando cada vez mais, dentro dela existe até uma espécie de caverna. Mas todo ano quando chega o outono, a velha senhora rejuvenesce e se enche de frutos, como vem fazendo há centenas e centenas de anos.

A maioria das famílias da ilha tem azeite caseiro. Em média, elas produzem cinco mil litros por ano. Na casa dos Karapataki, a família vive da produção de azeite e do trabalho na pequena taverna.

azeite-6Dona Archontissa diz que não enjoa nunca. “Nós herdamos dos nossos bisavós e usamos o azeite em tudo, diz ela. Vamos passar para nossos netos, eles usam e vão continuar usando”, conta a produtora de azeite Archontissa Karapataki.

É motivo de orgulho também. Segundo um especialista do Instituto da Oliveira, Creta produz 95% de azeite extra virgem. “O azeite é de alta qualidade e isso é uma tradição não apenas dos últimos anos, especialmente na área onde estamos. Koroneiki é a variedade das oliveiras daqui, uma das melhores do mundo”, explica o especialista do Instituto da Oliveira Giorgios Psarras.

O Globo Repórter foi até o Instituto para descobrir. Afinal, qual é o melhor azeite para a saúde? Lá são encontradas oito amostras de azeite, cinco não são boas, não tem qualidade, e outras são de muito boa qualidade.

Ao ser perguntada sobre os motivos de algumas amostras não estarem boas, a chefe do departamento de avaliação de azeites diz que problemas podem surgir na armazenagem. Os frutos podem fermentar, mofar, o que prejudica a qualidade.

Quando não está bom, é até mais fácil perceber, pelo cheiro. Mas e entre os que tem sabor e cheiro agradáveis? Até hoje, as análises químicas ainda não substituíram a análise feita por quem entende.

Os provadores treinados conseguem descrever minuciosamente a origem do azeite e até quando foi produzido. Diferenças muito sutis. Tarefa nada fácil.

A chefe dos avaliadores explica o que o consumidor comum deve saber. “Existe uma relação entre o sabor frutado, o gosto mais amargo e os fenóis contidos no azeite. Eles são antioxidantes e fazem bem para a saúde, assim podemos dizer que um azeite intensamente frutado, equilibrado, amargo e picante tem mais antioxidantes e é melhor para a saúde das pessoas”, diz a avaliadora de azeites Helena Babopoulou.

Então para quem vai comprar um azeite, a pessoa deve procurar um azeite jovem e bastante intenso, bastante picante, quase amargo, porque esse é o azeite que faz bem para a saúde.

Bacalhau do Porto

Bacalhau do Porto

  • 300g de lombo de bacalhau
  • 150g de arroz
  • 4 bouquets de brocolis
  • 6 batatinhas
  • 60ml de azeite
  • 2 dentes de alho

Passar o lombo de bacalhau desalgado levemente na farinha e dourar no azeite.Assar no forno com azeite durante 15 min, na temperatura de 180 graus.
Arroz de Brocolis; cozinhar o brocolis ao dente, refogar o alho no azeite até dourar e saltera o brocolis. Adiconar o arroz branco e mexer.
Batatinha: cozinhar as batatinhas na agua com sal grosso por 20 minutos e doura-las no azeite.

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Servir o lombo do bacalhau acompanhado do arroz de brocolis e as batatinhas. Regar o prato com fio de azeite e o lombo com azeite e alho dourado.

Passar o lombo de bacalhau desalgado levemente na farinha e dourar no azeite.Assar no forno com azeite durante 15 min, na temperatura de 180 graus.
Arroz de Brocolis; cozinhar o brocolis ao dente, refogar o alho no azeite até dourar e saltera o brocolis. Adiconar o arroz branco e mexer.
Batatinha: cozinhar as batatinhas na agua com sal grosso por 20 minutos e doura-las no azeite.

Servir o lombo do bacalhau acompanhado do arroz de brocolis e as batatinhas. Regar o prato com fio de azeite e o lombo com azeite e alho dourado.